No mês de março, além do Dia Internacional da Mulher, também temos a campanha de conscientização da endometriose: o Março Amarelo. A endometriose é uma condição complexa e muitas vezes dolorosa que afeta 1 a cada 10 mulheres no Brasil. É uma doença a qual o tecido que normalmente reveste o útero começa a crescer fora dele, em lugares como os ovários, trompas de falópio e outras áreas da pelve. Isso pode gerar diversos sintomas, desde cólicas intensas durante o período menstrual e dor ao evacuar, até dificuldades para engravidar. Mas além dos sintomas físicos, a endometriose também pode levar a consequências emocionais e psicológicas importantes.
É nesse contexto que fazer terapia pode ser um espaço seguro para explorar e expressar o turbilhão de emoções que costumam ser desencadeadas por conta dessa doença. O estresse e a ansiedade até o medo do desconhecido e a frustração com o próprio corpo, tudo pode ser discutido e trabalhado em sessões de terapia. A psicóloga pode ajudar a lidar com essas questões emocionais, buscar meios de autocuidado que aumentem a qualidade de vida e contribuam com a autoestima da mulher.
Fazer psicoterapia faz parte do tratamento multidisciplinar essencial para que a paciente tenha qualidade de vida. A terapia é um processo que não só proporciona suporte emocional, mas também ferramentas práticas para enfrentar os desafios da endometriose. Portanto, se você está lutando contra a endometriose e sentindo o peso emocional que costuma vir junto com ela, saiba que não está sozinha.
Gabriella Monteiro – CRP 22/05187: Psicóloga clínica com referencial teórico na Análise do Comportamento e estudos voltados pra endometriose e saúde da mulher.
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